O Santíssimo Nome de Maria!!!
Caros Irmãos e Irmãs:-
Hoje, 12 de Setembro, dia que a Igreja celebra a Festa Litúrgica do Santíssimo Nome de Maria, nada melhor que reproduzir, aqui neste blog, um artigo tirado do Boletim Mensal (Agosto de 2014 – N.º 141 – página 3) da Paróquia de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais (a Catedral Basílica Menor de Curitiba), de autoria de um seminarista, que trabalha na Catedral de Curitiba, sobre o nome de Maria!!!
Alexandre Luiz Antonio da Luz
Ex-Presidente da Sociedade Protetora dos Nascituros Imaculada Conceição de Maria
Movimento Pró-Vida da Arquidiocese de Curitiba
“O Nome de Maria”!!!
O vosso nome, oh Maria, é como o óleo, diz São Bernardo. Se a primeira interpretação do nome de Maria, já enche a nossa alma de alegria, e lhe inspira confiança, maior será ela quando considerarmos a outra significação, que lhe dão os Santos Padres: “Estrela do mar”.
Estrela do mar! O nauta deposita a sua confiança na estrela, cuja luz o orienta indicando-lhe o rumo a seguir, e dizendo-lhe até o tempo da viagem. Quando tudo se envolve em espessas trevas, quando grossas neblinas impedem a vista e o mar agitado pelo vendaval expõe o navio a perigo de naufrágio, as suaves luzes da estrela, rompendo as nuvens, enchem-no de consolação; ele cria animo e, com mão segura, dirige a nau, evitando com felicidade os rochedos, fugindo à voragem. É esta a imagem do cristão que navega sobre as ondas procelosas do mar desta vida cheia de misérias. Pois o que somos nós? Nautas perdidos, que navegamos para a eternidade e a cada instante envolvidos por densas trevas.
As trevas são as contínuas duvidas em que vivemos as paixões que nos tiram a clarividência, as perturbadoras preocupações com as coisas deste mundo; as aspirações e os desejos da nossa carne; as misérias humanas, as tristezas, os aborrecimentos, os desgostos, enfim todo o exercito das tribulações que perturbaram nossa mente.
Trevas são ainda e, sobretudo, o desanimo e o desespero que não raras vezes envolvem e martirizam a nossa alma. Precisamos, pois de luzes; precisamos como o nauta, da estrela que dissipe as trevas, ilumine a nossa marcha, inspirando-nos animo e coragem. Ai! D’aquele que navega nessas trevas sem o brilho da suavíssima luz da Estela do mar! Sua ruína é certa, seu naufrágio inevitável!
Consolemo-nos, pois não navegamos sem as luzes benfazejas da estrela do mar e essa estrela é Maria a quem a Igreja saúda: Ave marisstella, Dei mater alma. Salve estrela do mar, excelsa mãe de Deus.
Quando as suavíssimas luzes de Maria iluminam a nossa viagem, todas as dúvidas, incertezas, misérias, sensibilidades e tristezas desaparecem e novas esperanças enchem o nosso coração; guiados então pelo fulgor dessa brilhante estrela, seguros tocaremos o porto da salvação.
A missão de Maria é, pois, servir-nos de guia e amparo, luz e esperança na viagem para a eternidade. É o que lhe pedimos quando dizemos: “a vós bradamos, os degredados filhos de Eva, a vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lagrimas”. O povo cristão manifesta a sua confiança inquebrantável na Mãe Santíssima, quando gratamente confessa: Sois, oh Virgem bela, nossa luz e guia, Sois nossa esperança, sois nossa alegria.
A devota invocação do dulcíssimo nome de Maria e a sua piedosa recordação enchem o nosso peito de alegria e consolações, produzindo efeitos salutares que S. Bernardo (1090-1153) explica de um modo que só ele o sabe fazer e com palavras que devemos guardar no imo do nosso coração.
“O nome da Virgem é Maria, significa “Estrela do Mar” e é o mais apropriado à Virgem Mãe de Deus. Sem perder seu brilho, a Estela emite o seu raio; sem perder a sua virgindade, Maria nos deu seu filho. Ela é a radiosa estrela cujo brilho nos vem do céu, penetra os infernos, ilumina o universo inteiro, ascende os corações, inflama as virtudes e consome os vícios. Sim, é aquela estrela radiante e luminosa que aparece sobre o vasto mar desta vida, fulgurante por seus méritos, resplandecentes por seus exemplos”. (São Bernardo de Claraval)
Depois de com tais palavras descrever as belezas do santo nome de Maria, o Abade de Claraval convida-nos a invocá-lo sempre e nunca perder de vista o seu brilho, dizendo:-
“Vós todos que vogares sobre o mar tempestuoso deste mundo e quereis escapar ao naufrágio, não percais de vista essa estrela misteriosa. Se o vendaval da tentação se desencadear sobre vós, si sentirdes a vossa coragem prestes a soçobrar de encontro ao rochedo da tribulação, não percais de vista a estrela, invoca Maria. Se o espírito do orgulho e vaidade tentar seduzir-vos, se o verme da inveja e o ciúme buscar roer o vosso coração, invoca Maria. Se os transportes da ira vos roubarem a tranqüilidade da consciência, se a ferrugem da avareza tentar adentrar a vossa alma, se os engodos da voluptuosidade desassossegarem a vossa virtude, olha para Maria.Se a consideração das vossas infidelidades vos perturbar, se o temos dos juízos de Deus vos assustar, se a vista de vossos pecados vos emergir na melancolia e na desesperança pensa em Maria. Em todos os perigos, em todos os combates, nas vossas dúvidas, nas vossas incertezas, invoca Maria”.
Seu nome não esmoreça em vossos lábios, não se afaste de vosso coração. E para que jamais vos falte o seu auxilio, não vos desvieis dos caminhos de suas virtudes. Se lhe seguirdes, não vos desviareis; se nela esperardes, não desesperareis; Pensando nela, não errareis; Se ela vos guiar com a sua mão maternal, nunca caireis; Se vos proteger, nunca vos fatigareis; e se vos for propícia, entrareis no porto da salvação e experimentareis em vós mesmos, com quanto direito se diz: E o nome da Virgem era Maria.
E para terminarmos essa belíssima reflexão sobre o dulcíssimo nome de Maria vamos recordar da antiqüíssima história que um sábio frade franciscano Ofm contava em suas homilias dominicais a respeito da oração de são Bernardo que ele havia ensinado para as moças filhas de Maria.
Desta belíssima oração, lembraram-se duas meninas, filhas de Maria que n’um sábado de tarde voltavam da fábrica, trazendo contentes o lucro do trabalho de uma quinzena inteira. Já bem distante da cidade n’um caminho afastado e deserto, repararam com grande susto, que eram seguidas por um homem e uma mulher. Apressaram o passo, eles fizeram o mesmo, com intenção visível de roubar-lhes o pouco dinheiro que traziam, pelo que com a fronte coberta de suor, cheias de angustia, andaram mais depressa ainda. Longe de qualquer recurso, o que poderiam fazer? Veio-lhes ao pensamento o que tinham ouvido na última reunião das filhas de Maria, e, então piedosamente se recomendaram a sua santíssima mãe, cujo santo nome invocaram exclamando:-
“Mostrai que sois Mãe, neste momento em que tão grande perigo nos ameaça! E eis que de repente tiveram uma idéia feliz: pararam um pouco e em voz alta, chamaram pelo irmão, como se este as esperasse no caminho. Os dois perseguidores julgaram que realmente as meninas tivessem visto alguém que as pudesse defender, por isso desistiram de seu intento e resolveram fugir”.
Nossa Senhora da Luz dos Pinhais seja nossa estrela guia e roga a Deus por nós. Amém!
Eduardo Felipe Hennerich Pacheco
6º período de Filosofia na PUC-PR
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Caros Irmãos e Irmãs:-
Hoje, 12 de Setembro, dia que a Igreja celebra a Festa Litúrgica do Santíssimo Nome de Maria, nada melhor que reproduzir, aqui neste blog, um artigo tirado do Boletim Mensal (Agosto de 2014 – N.º 141 – página 3) da Paróquia de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais (a Catedral Basílica Menor de Curitiba), de autoria de um seminarista, que trabalha na Catedral de Curitiba, sobre o nome de Maria!!!
Alexandre Luiz Antonio da Luz
Ex-Presidente da Sociedade Protetora dos Nascituros Imaculada Conceição de Maria
Movimento Pró-Vida da Arquidiocese de Curitiba
“O Nome de Maria”!!!
O vosso nome, oh Maria, é como o óleo, diz São Bernardo. Se a primeira interpretação do nome de Maria, já enche a nossa alma de alegria, e lhe inspira confiança, maior será ela quando considerarmos a outra significação, que lhe dão os Santos Padres: “Estrela do mar”.
Estrela do mar! O nauta deposita a sua confiança na estrela, cuja luz o orienta indicando-lhe o rumo a seguir, e dizendo-lhe até o tempo da viagem. Quando tudo se envolve em espessas trevas, quando grossas neblinas impedem a vista e o mar agitado pelo vendaval expõe o navio a perigo de naufrágio, as suaves luzes da estrela, rompendo as nuvens, enchem-no de consolação; ele cria animo e, com mão segura, dirige a nau, evitando com felicidade os rochedos, fugindo à voragem. É esta a imagem do cristão que navega sobre as ondas procelosas do mar desta vida cheia de misérias. Pois o que somos nós? Nautas perdidos, que navegamos para a eternidade e a cada instante envolvidos por densas trevas.
As trevas são as contínuas duvidas em que vivemos as paixões que nos tiram a clarividência, as perturbadoras preocupações com as coisas deste mundo; as aspirações e os desejos da nossa carne; as misérias humanas, as tristezas, os aborrecimentos, os desgostos, enfim todo o exercito das tribulações que perturbaram nossa mente.
Trevas são ainda e, sobretudo, o desanimo e o desespero que não raras vezes envolvem e martirizam a nossa alma. Precisamos, pois de luzes; precisamos como o nauta, da estrela que dissipe as trevas, ilumine a nossa marcha, inspirando-nos animo e coragem. Ai! D’aquele que navega nessas trevas sem o brilho da suavíssima luz da Estela do mar! Sua ruína é certa, seu naufrágio inevitável!
Consolemo-nos, pois não navegamos sem as luzes benfazejas da estrela do mar e essa estrela é Maria a quem a Igreja saúda: Ave marisstella, Dei mater alma. Salve estrela do mar, excelsa mãe de Deus.
Quando as suavíssimas luzes de Maria iluminam a nossa viagem, todas as dúvidas, incertezas, misérias, sensibilidades e tristezas desaparecem e novas esperanças enchem o nosso coração; guiados então pelo fulgor dessa brilhante estrela, seguros tocaremos o porto da salvação.
A missão de Maria é, pois, servir-nos de guia e amparo, luz e esperança na viagem para a eternidade. É o que lhe pedimos quando dizemos: “a vós bradamos, os degredados filhos de Eva, a vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lagrimas”. O povo cristão manifesta a sua confiança inquebrantável na Mãe Santíssima, quando gratamente confessa: Sois, oh Virgem bela, nossa luz e guia, Sois nossa esperança, sois nossa alegria.
A devota invocação do dulcíssimo nome de Maria e a sua piedosa recordação enchem o nosso peito de alegria e consolações, produzindo efeitos salutares que S. Bernardo (1090-1153) explica de um modo que só ele o sabe fazer e com palavras que devemos guardar no imo do nosso coração.
“O nome da Virgem é Maria, significa “Estrela do Mar” e é o mais apropriado à Virgem Mãe de Deus. Sem perder seu brilho, a Estela emite o seu raio; sem perder a sua virgindade, Maria nos deu seu filho. Ela é a radiosa estrela cujo brilho nos vem do céu, penetra os infernos, ilumina o universo inteiro, ascende os corações, inflama as virtudes e consome os vícios. Sim, é aquela estrela radiante e luminosa que aparece sobre o vasto mar desta vida, fulgurante por seus méritos, resplandecentes por seus exemplos”. (São Bernardo de Claraval)
Depois de com tais palavras descrever as belezas do santo nome de Maria, o Abade de Claraval convida-nos a invocá-lo sempre e nunca perder de vista o seu brilho, dizendo:-
“Vós todos que vogares sobre o mar tempestuoso deste mundo e quereis escapar ao naufrágio, não percais de vista essa estrela misteriosa. Se o vendaval da tentação se desencadear sobre vós, si sentirdes a vossa coragem prestes a soçobrar de encontro ao rochedo da tribulação, não percais de vista a estrela, invoca Maria. Se o espírito do orgulho e vaidade tentar seduzir-vos, se o verme da inveja e o ciúme buscar roer o vosso coração, invoca Maria. Se os transportes da ira vos roubarem a tranqüilidade da consciência, se a ferrugem da avareza tentar adentrar a vossa alma, se os engodos da voluptuosidade desassossegarem a vossa virtude, olha para Maria.Se a consideração das vossas infidelidades vos perturbar, se o temos dos juízos de Deus vos assustar, se a vista de vossos pecados vos emergir na melancolia e na desesperança pensa em Maria. Em todos os perigos, em todos os combates, nas vossas dúvidas, nas vossas incertezas, invoca Maria”.
Seu nome não esmoreça em vossos lábios, não se afaste de vosso coração. E para que jamais vos falte o seu auxilio, não vos desvieis dos caminhos de suas virtudes. Se lhe seguirdes, não vos desviareis; se nela esperardes, não desesperareis; Pensando nela, não errareis; Se ela vos guiar com a sua mão maternal, nunca caireis; Se vos proteger, nunca vos fatigareis; e se vos for propícia, entrareis no porto da salvação e experimentareis em vós mesmos, com quanto direito se diz: E o nome da Virgem era Maria.
E para terminarmos essa belíssima reflexão sobre o dulcíssimo nome de Maria vamos recordar da antiqüíssima história que um sábio frade franciscano Ofm contava em suas homilias dominicais a respeito da oração de são Bernardo que ele havia ensinado para as moças filhas de Maria.
Desta belíssima oração, lembraram-se duas meninas, filhas de Maria que n’um sábado de tarde voltavam da fábrica, trazendo contentes o lucro do trabalho de uma quinzena inteira. Já bem distante da cidade n’um caminho afastado e deserto, repararam com grande susto, que eram seguidas por um homem e uma mulher. Apressaram o passo, eles fizeram o mesmo, com intenção visível de roubar-lhes o pouco dinheiro que traziam, pelo que com a fronte coberta de suor, cheias de angustia, andaram mais depressa ainda. Longe de qualquer recurso, o que poderiam fazer? Veio-lhes ao pensamento o que tinham ouvido na última reunião das filhas de Maria, e, então piedosamente se recomendaram a sua santíssima mãe, cujo santo nome invocaram exclamando:-
“Mostrai que sois Mãe, neste momento em que tão grande perigo nos ameaça! E eis que de repente tiveram uma idéia feliz: pararam um pouco e em voz alta, chamaram pelo irmão, como se este as esperasse no caminho. Os dois perseguidores julgaram que realmente as meninas tivessem visto alguém que as pudesse defender, por isso desistiram de seu intento e resolveram fugir”.
Nossa Senhora da Luz dos Pinhais seja nossa estrela guia e roga a Deus por nós. Amém!
Eduardo Felipe Hennerich Pacheco
6º período de Filosofia na PUC-PR
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