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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Algo sobre o Tempo e a Memória!!!

Algo sobre o Tempo e a Memória!!!




     Caros Irmãos e Irmãs:-

   Publico aqui uma meditação muito oportuna para este tempo do Advento e que foi tirada do jornal da Paróquia de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, informativo da Catedral Basílica Menor de Curitiba, de Dezembro de 2013, página N.º 02!!! O autor é Aluno do 4º período do curso de Filosofia da PUC-PR e trabalha na Catedral Basílica de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais!!!

Alexandre Luiz Antonio da Luz
Ex-Presidente da Sociedade Protetora dos Nascituros Imaculada Conceição de Maria
Movimento Pró-Vida da Arquidiocese de Curitiba

Algo sobre o Tempo e a Memória

   O tempo – diz o provérbio - “dá com uma mão, mas retira com a outra”. E, de fato, por exemplo, quantos natais se passaram desde o nosso nascimento? No entanto, de quantos ainda nos lembramos? Podemos trazer à memória o Natal celebrado aos quinze anos de idade? Talvez eu tenha exagerado demais! Então, é provável que possamos relatar festejos natalinos de apenas sete anos atrás?
   Não consegues, verdade? Pelo menos, é com muita dificuldade que o fazes. Nós o entendemos. Afinal, o tempo “dá com uma mão, mas retira com a outra”.
   É o semblante de um amigo que já não conseguimos mais visualizar...
   São os fatos que, não fossem certas circunstâncias, jamais relembraríamos...
   É a face da pessoa amada que se esvai lentamente de nossa memória... Se a víssemos pela rua com certeza a reconheceríamos! Mas, por que agora sua imagem se esconde? É o tempo! Sempre ele! Apaga nossas lembranças “com a outra mão”... E mais! Aquelas que insistem em resistir, ainda assim, são danificadas por ele. O tempo é implicante; é implacável!
   “Que maldade é essa?” (mas, será mesmo uma maldade?) Por que não nos deixar livres para ir e vir nos terrenos da memória? Por que trancar tantas portas no labirinto das recordações? Agora mesmo, se quiséssemos relembrar das feições de tantas pessoas com as quais convivemos durante a semana é claro que não conseguiríamos.
   Para não alongarmos demais nesse ponto, fiquemos com aqueles estudiosos que opinam pelo caráter seletivo de nossa memória: ou seja, com o passar do tempo (sempre ele!), em se acumulando nossas experiências, o próprio individuo, por um processo tão natural quanto misterioso, iria mantendo nas “estantes” de sua memória, ao alcance de sua mão, tão somente aqueles dados que o auxiliam de alguma forma nas significâncias de suas vivencias no tempo atual.
   Repitamos: O individuo só reteria na memória, ao alcance de sua clara percepção, aqueles fatos ou informações que o auxiliam nas interações com suas vivências mais atuais e significativas.
   O que isso quer dizer? Simples: Que a depender daquilo a que temos dado melhor importância em nossas vidas, as recordações que a isso se relacionarem, estarão mais facilmente á altura de nossas mãos, podendo ser acessadas frutuosamente pela memória.
   Ora, então a mãe falecida, cuja imagem dificilmente o filho consegue retomar, deixou de ter alguma relevância para ele? Em certo sentido sim. Entretanto, o fato de se querer relembrar da figura materna (mirando uma fotografia, por exemplo) também demonstra que em outros aspectos ela guarda importância para o individuo.
   Afirmamos que, com o passar do tempo, nossas experiências se modificam, e, cada vez mais, dispõe novos afetos e vivências que exigem de nós renovada dedicação emocional e intelectual. Alguém negará que tudo isso desvia nossa atenção daqueles fatos vividos que não têm relação clara e direta com o presente? Logo, o tempo se encarrega de apagá-los... E, deixa o espaço para outros.
   Ou seja: no tempo passado tivemos experiências que a própria “natureza” nos fez arquivar e colocar sobre elas milhares de outras vivências. Toda nossa atenção está voltada para o “agora”, assim, dificilmente conseguimos desligá-la desse “presente” que elegemos como indispensável para a felicidade. E, quando o fazemos, é por um breve espaço de tempo que logo abandonamos. Percebemos que está exigindo demais nossas forças mentais já tão ocupadas com os bens elegidos para ocupar o coração no “hoje”.
   O contrário seriam pessoas que não vivem o seu “presente”, e, presas ao passado, têm dificuldades para cumprir com suas obrigações do “agora”: afinal, preferiram driblar o tempo e impedi-lo de apagar o que se foi.
   Ledo engano! Pois, quem pensa, nesse caso, driblar o tempo, não percebe que enquanto lhe impede afundar o passado no esquecimento, concede-lhe forças para “apagar” o encanto do presente. Assim, mais uma vez, o tempo “dá com uma mão, mas retira com a outra.” Ora, se temos mesmo que ofertar algo ao tempo, que seja o que acabou! Prezado leitor, este é meu último conselho: viva o agora! Boas Festas!

Virgem Maria, rogai por nós!

Eduardo Felipe Hennerich Pacheco

Aluno do 4º período do curso de Filosofia da PUC-PR

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